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Os nevos melanocíticos são considerados como potenciais precursores, marcadores de risco ou diagnóstico diferencial de melanomas.

Muitas vezes, a diferenciação entre uma lesão benigna e maligna é muito difícil de ser feita apenas através de um exame clínico.

Dermatoscopia é um método diagnóstico não invasivo, que permite a visualização de estruturas subepidérmicas e dérmicas, não visíveis ao olho nu. A dermatoscopia aumenta a acurácia diagnóstica, sendo superior ao exame clínico no diagnóstico de melanoma.

O mapeamento corporal consiste em fotografias digitais de alta resolução de todo o corpo, associado à fotografia dermatoscópica dos nevos melanocíticos suspeitos.

As imagens são arquivadas em um software específico que permite a comparação em intervalos de tempo pré-estabelecidos. Para o surgimento de lesões melanocíticas múltiplas se recomenda o intervalo de 12 meses. Para o seguimento de lesões melanocíticas consideradas suspeitas no primeiro exame, recomenda-se um intervalo menor, de 3 meses. Este exame é essencial no diagnóstico precoce.

O mapeamento corporal é indicado a todos os pacientes que possuam um risco elevado de desenvolverem melanomas, como por exemplo, pacientes com múltiplos nevos, história familiar de melanoma e história prévia de melanoma.

O seguimento de pacientes com mapeamento corporal:

– Diminui o número de biópsias e cirurgias desnecessárias.

– Possibilita o diagnóstico de melanomas finos, clinicamente insuspeitos (diagnóstico precoce; maior possibilidade de cura).

– Permite o seguimento de nevos pelo próprio paciente (selfscreening).

– Aumenta a acurácia diagnóstica.

– Permite o diagnóstico de outros cânceres de pele e outras condições dermatológicas.