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O excesso de pele na região das coxas, principalmente após uma cirurgia bariátrica ou uma perda significativa de peso, deixa a região com acúmulo de gordura e flacidez.

A coxoplastia, ou cruroplastia medial, é o procedimento cirúrgico para tratar desse problema.

Foi descrita por Lewis em 1966, mas diante de complicações como o alargamento das cicatrizes, a tração lateral da vulva, a recorrência aguda da ptose, esse procedimento não teve uma boa aceitação. Lockwood, em 1988 e 1993, visando resultados mais duradouros, descreveu a técnica de ancorar a derme do tecido medial da coxa a fáscia de Colles.

Várias são as incisões descritas para a cruroplastia, na dependência da direção vertical ou horizontal do tratamento cirúrgico em questão. Na cruroplastia medial clássica, a incisão é delimitada do nível do ísquio ao sulco infraglúteo e medialmente ao lábio maior. E, se a lipodistrofia do terço superior for acentuada, há necessidade de um componente vertical (incisão em “T” ou “L) para buscar um melhor contorno da coxa. Nessa técnica, a fixação a fáscia de Colles é realizada. Outras vezes, há necessidade de associar o tratamento da porção lateral das coxas, podendo ainda associar a lipoaspiração.